Que tal reunir amigos para fazer música e se divertir? Essa é a intenção do Alavontê, projeto musical que reúne Manno Góes, Durval Lelys, Ricardo Chaves, Magary Lord, Ramon Cruz e Jonga Cunha. No Alavontê todos atuam como vocalistas, além, é claro, de dedicarem-se aos seus instrumentos de maior proximidade. Para o público, a surpresa vai ser ouvir uma música que fez sucesso na voz de Ricardo, por exemplo, sendo cantada também pelos demais integrantes.
A ideia nasceu espontaneamente em encontros, nos quais Manno, Jonga e Ricardo se animaram com a possibilidade de tocarem juntos, o que já fazem informalmente. A proposta inicial, mantida até então, é criar e compartilhar canções sem o que Manno chama de “amarras mercadológicas”, ou seja, as responsabilidades de contrato, cachês e agenda típicos de uma banda.
Por ter essa liberdade como base, eles não se consideram uma banda, mas “um movimento musical que tem prioritariamente o objetivo de fazer música”, define Durval. “Alavontê é uma expressão que a gente criou para se sentir à vontade, para tocar nossas músicas, para experimentar coisas novas e compor junto”, explica Magary sobre o nome escolhido.
O grupo pretende fazer uso das redes sociais para divulgar o material, mas não tem definido o rumo que o trabalho irá tomar. “A gente pode tanto um dia sair em turnê como pode ser que a gente termine daqui a um mês, dois meses”, diz Ricardo.
Seguindo a linha à la vonté, eles não seguiram um set list pré-estabelecido. O repertório se autoconstruiu a partir de brincadeiras, pegando uma música para tocar e dando um arranjo que se transformava em uma canção inédita. “A gente não vai fazer cover de nós mesmos, a gente tá pegando músicas e relendo”, explica Manno.