Biografia

Ricardo Chaves Pedreira de Freitas, RICARDO CHAVES, nascido em 11 de junho, na cidade de Salvador/Bahia.

Em 1981 Ricardo Chaves tinha uma idéia traçada: queria terminar a faculdade de Administração de Empresas e ir embora de Salvador para tentar a sorte na música. Ele tocava baixo e cantava em uma banda de rock chamada Fim da Picada. O trio elétrico mudou os seus planos e ele acabou se tornando um dos principais cantores da Bahia, além de ser considerado o melhor puxador de blocos de trio do país. Tudo começou no bloco Pinel, onde atuava como cantor.

O tempo se encarregou de favorecer a explosão da música baiana inclusive no eixo Rio/São Paulo, fazendo Ricardo Chaves desistir da idéia de deixar Salvador. Mesmo depois de formado, foi se envolvendo cada vez mais com a música, deixando a carreira de administrador “guardada”, como ele mesmo diz.

Em 1982, à frente da banda Pinel, ele fez o seu primeiro Carnaval. Permaneceu na banda por cinco anos. Nessa mesma época, paralelamente, era o cantor da banda Cabo de Guerra, uma das mais importantes bandas de rock de Salvador. Em 1986 foi convidado pela gravadora RCA para gravar seu primeiro disco-solo e se arriscou em mais essa aventura, emplacando o sucesso Taba, de autoria de Carlinhos Cor das Águas e Renato Mattos. Um ano mais tarde puxou o Bloco Frenesi, já tendo contrato fechado com o bloco Eva para 1988, onde ficou até 1992.

No Carnaval de 1993 Ricardo comandou o Crocodilo para o qual compôs a música que é até hoje sua marca registrada: O Bicho. Foi no mesmo momento em que os carnavais fora de época se espalharam pelo Brasil e Ricardo passou a ser presença garantida em todos eles. Ficou no Crocodilo até 1995 quando saiu para um de seus maiores desafios. Ricardo arrendou por seis anos o Coruja, um dos mais tradicionais blocos do Carnaval de Salvador que passava por um momento muito difícil. Depois de recolocar o bloco como um dos mais disputados, em 2002, estourou com dois grandes sucessos, a inauguração do seu camarote e em seu retorno ao Bloco Crocodilo, dessa vez no circuito da Barra. No ano de 2003, mais uma grande surpresa para os foliões, além do camarote e do Bloco Crocodilo, Ricardo estreou o seu Trio Off Road, trio independente que também agitou o folião da pipoca no carnaval. Em 2008, Ricardo inovou e trouxe para o Carnaval de Salvador o bloco Bicho que desfilou no circuito Barra-Ondina até 2012. Proveniente do Carnatal, festa onde Ricardo Chaves é considerado rei, o bloco Bicho é o único do evento que mantém por 23 anos consecutivos o mesmo cantor no comando, tendência contrária ao que ocorre nos dias atuais onde as pessoas saem cada dia em um bloco e, no entender de Ricardo, não criam fidelidade nem integração folião/artista.

Também nesse período, Ricardo Chaves começou a demonstrar preocupação com os rumos do Carnaval de Salvador através de textos publicados em seu site. O primeiro em 2010 “Silêncio Conveniente”, em seguida “Foco” e por fim “Carnaval ou Festival?”, repercutidos amplamente na imprensa.

Em 2013, paralelamente com sua carreira estreou com o Alavontê. Movimento musical que nasceu espontaneamente a partir dos encontros entre amigos, nos quais Manno Góes, Jonga Cunha, Andrezão Simões e Ricardo Chaves se animaram com a possibilidade de tocarem juntos, o que já fazem informalmente. A proposta inicial, mantida até então, é criar e compartilhar canções sem o que Manno chama de “amarras mercadológicas”, ou seja, as responsabilidades de contrato, cachês e agenda típicos de uma banda.

Experiente puxador de trios elétricos com 19 álbuns e 2 DVDs, Ricardo Chaves sabe bem como transmitir animação e emoção ao folião que o segue religiosamente em todos os apresentações pelo país.

Ricardo tem um público bem definido, fiel e ávido para ser abastecido por suas novidades. Como um grande inovador, a cada ano ele prova que carnaval se faz com profissionalismo, alegria e com admiração de seus fãs espalhados por todos os cantos, nascendo a cada ano, um novo fã clube com associados cada vez mais encantados com o carisma desse grande artista.

Com a carreira que se confunde com a história do que ficou conhecido como “Axé Music”, Ricardo segue fazendo a alegria de milhares de pessoas de várias gerações que não resistem ao astral da sua música que ele diz que é feita para ser a trilha sonora de momentos alegres na vida das pessoas.

Acabou // Ao Vivo (1998)
  1. Acabou // Ao Vivo (1998)
  2. Pot-pourri Não quero dinheiro / We are the world of carnaval // Ao Vivo (1998)
  3. O Bicho // Ao Vivo (1998)
  4. Clareia // Ao Vivo (1998)
  5. Ara pra valer // Ao Vivo (1998)
  6. Sexta-feira // Ao Vivo (1998)
  7. É pra valer // Ao Vivo (1998)