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25 fevereiro 2012

Relato de Fã – Carol e Natalia – Carnatal 2010

O Carnatal 2010 começou, na verdade, em 2009. A expectativa dos foliões do BICHO iniciou na segunda-feira pós-carnatal. Esperamos 365 dias para poder vivenciar dois. E valeu a pena. Por mais que a gente fale, busque e, quem sabe, até encontre palavras que possam descrever o que é Ricardo Chaves e o Bicho, estas não serão suficientes. Você precisa VIVER esse estado de espírito. Celebrar a alegria, a vida, a festa e a vontade de ser feliz. E olha que a essa festa é boa! Mas não é “só” boa não. É BOA. Com letras garrafais. O Carnatal com Ricardo Chaves faz parte daqueles momentos que acontecem nas nossas vidas e a gente acorda no outro dia, assim, meio desnorteado, pensando: “Meu Deus, como foi BOM! Como valeu a pena!”. O Bloco Bicho 2010 foi isso. Uma surpresa atrás da outra. Uma mistura de emoções inexplicáveis.

O sábado já começou com o gostinho de “antigamente”. Agradeço a você deu início a comemoração dos 18 anos de Ricardo Chaves no Bicho. Dali para frente seria um misto de lembranças e alegrias sem fim. O bloco, lotado, invadia o corredor da folia com a animação peculiar de todos os anos. Clássicos como “O Bicho” não puderam faltar. Entretanto, nenhuma música expressa mais o “SER BICHO” do que “De bem com a vida”. Nessa, Ricardo Chaves nem precisa cantar. Isso fica por nossa conta.

Pouco papo e muito som é o lema de Ricardo Chaves. Ele quer é diversão. Trio elétrico não é lugar de conversar. E foi assim que ele não deixou ninguém parado durante a primeira volta do Bicho. Depois do corredor veio a tradicional “subida da Romualdo”. Foi lá que Ricardo decidiu reviver clássicos do passado e atender pedidos dos fãs. Seqüência de músicas como Vida Boa, Pinta e Borda, Vou de coração, Na Mora, Horizonte e Nosso Brilho arrebataram o coração dos foliões fiéis. Porém, não só as canções antigas embalaram o Bloco, A linda “Mil Cidades”, uma baladinha gostosa escrita por Manno Góes, deu ao Bicho 2010, uma trilha sonora especial.

Aproveitando a onda dos Carnatais antigos, revivemos os engarrafamentos de trios na Prudente de Morais. Antigamente, os Carnatais duravam até sete horas da manhã. Outro detalhe que trouxe à memória os primeiros anos de Ricardo Chaves no Carnatal foram os bandeirões com abadás antigos, inclusive do Papãozinho, comprovando o que ele dizia em meados de 1996: “O papãozinho de hoje é o Bicho de amanhã”. E mais uma vez, ele estava certo.

Lembranças do passado estiveram até no Twitter! Ricardo Chaves avisou que quem estivesse em casa mandasse sugestões de músicas para que ele cantasse durante o percurso no bloco Bicho. Funcionou. Essa idéia o levou a ser um dos 10 assuntos mais comentados no Twitter.

No domingo, o Bicho saiu com aproximadamente uma hora de atraso. Fato que poderia prejudicar o momento mais esperado pelos foliões: o encerramento. Já virou tradição. Quem encerra o Carnatal é Ricardo Chaves. E ele sempre supera as expectativas. Esse ano não foi diferente. A quadrilha mais bagunçada do mundo voltou e dessa vez com o forró do Deixe de Brincadeira. Foi uma diversão só.

Na verdade, o encerramento é um capítulo à parte. É aquele momento em que você comprova que Ricardo Chaves é o Rei do Carnatal. Esse ano cerca de 5 mil pessoas não arredaram o pé até que ele parasse de cantar, graças a lei que obriga encerrar o Carnatal a uma hora da manhã da segunda-feira.

É preciso que você VIVA esses momentos, que você esteja no bloco e sinta o que é a “comemoração” do fim dessa festa. O brilho no olhar de cada folião, seja do Bicho ou dos outros blocos. A sensação de que a festa acabou mas que foi maravilhoso enquanto durou. O Bicho é encontro de amigos, é encontro musical, é encontro de amor.  Se você já pulou com Ricardo Chaves sabe do que estamos falando. Para quem ainda não sentiu essa emoção, sinta-se convidado. O Bicho não é um bloco, é um estado de espírito!

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Acabou // Ao Vivo (1998)
  1. Acabou // Ao Vivo (1998)
  2. Pot-pourri Não quero dinheiro / We are the world of carnaval // Ao Vivo (1998)
  3. O Bicho // Ao Vivo (1998)
  4. Clareia // Ao Vivo (1998)
  5. Ara pra valer // Ao Vivo (1998)
  6. Sexta-feira // Ao Vivo (1998)
  7. É pra valer // Ao Vivo (1998)